A Arte da Antiguidade: Arte Egeia (Arte Cicládica, Arte Minóica e Arte Micénica)
A Arte
Egeia está associada às civilizações que floresceram no Mar Egeu (entre a Grécia e a Turquia),
durante o terceiro e
segundo milênio a.C., antes de a civilização grega, propriamente dita, se
ter desenvolvido. Dentro da arte egeia, podemos distinguir três civilizações estreitamente ligadas e contudo
diferentes: a das Cíclades,
um grupo de pequenas ilhas dispersas (Arte Cicládica); a de Creta (Arte Minóica); e a do
território da Grécia continental, Heládica (Arte Micénica). Este conjunto
de civilizações independentes formam a civilização
egeia, como hoje a conhecemos.
Existem vestígios de ocupação humana em
todo o Egeu que remontam ao paleolítico, apesar de os aglomerados habitacionais
se terem disseminado e crescido principalmente a partir do Neolítico.
A arte egeia é dividida em três fases: Antiga (c. 3000-2000 a .C.), que
corresponde aproximadamente ao período pré-dinástico e ao Império Antigo no
Egipto, e às culturas sumérias e acadianas na Mesopotâmia; Média (c. 2000-1600 a .C.),
contemporânea do Império Médio no Egipto e da ascensão da Babilônia na
Mesopotâmia; e Tardia (c. 1600-1100 a .C.) que
corresponde ao Segundo Período Intermediário e início do Império Novo no Egito
e a subida ao poder dos Assírios na Mesopotâmia.
Fonte: http://umolharsobreaart.blogspot.com.br
ARTE MINÓICA
Segundo o Dicionário Oxford de Arte, Arte Minóica é o termo aplicado à arte
da antiga Creta, em particular àquela produzida entre c. 2500 e c. 1100 a .C. A designação foi
cunhada em 1894 pelo arqueólogo britânico Sir Arthur Evans, que, de 1898 a 1935, coordenou
extensivas escavações em Creta, principalmente em Cnosso, onde descobriu um palácio real que recebeu o nome de Palácio de Minos (donde o termo
"minóico), legendário soberano da ilha. A civilização minóica é misteriosa
em diversos aspectos (os escritos minóicos não foram decifrados), mas deve ter
atingido um alto grau de estabilidade e sofisticação, pois o Palácio de Cnosso é imenso e
totalmente desprovido de fortificações. Afora a arquitetura, a arte minóica sobrevive em esculturas, peças de cerâmica e pinturas murais, nas quais muitas
vezes são representadas vívidas imagens de animais, sobretudo do touro, que
tinha significado ritual (a melhor coleção é a do Museu Arqueológico de
Heráklion, Creta). Acredita-se que a civilização minóica tenha sido destruída
em parte por terremotos e, em parte por invasões, e por volta de 1100 a .C. sua arte já fora
absorvida pela tradição artística continental.
O principal florescimento da
arte minóica (que deveu o seu nome ao lendário rei Minos) ocorreu em cerca de 2000 a .C. quando as civilizações urbanas de Creta construíram grandiosos palácios em Cnossos, Festos e Mallia. Estes
palácios foram a principal atividade
artística minóica, que conjugavam arquitetura e pintura,
e eram o símbolo da vida política, religiosa e cultural da civilização minóica.
Um dos poucos exemplos que
sobreviveram até aos nossos dias é o de Cnossos, o Palácio
de Minos, que foi cuidadosamente explorado e em
parte reconstruído.
O palácio era composto por pátios, salões, oficinas,
armazéns (que albergavam jarros de barro que continham provisões), e talvez
áreas residenciais, interligadas por corredores, escadarias e pórticos.
Os
espaços interiores eram iluminados e ventilados por poços de luz frequentes. O
palácio possuía ainda um sistema de canos de esgoto em barro. As
paredes tinham estrutura em madeira e eram preenchidas com alvenaria de
cascalho ou com tijolos de adobe.
As colunas, feitas, frequentemente,
de madeira com base em pedra, sustentavam os pórticos. A sua forma era
invulgar: possuía um fuste que adelgaçava em direção ao chão a
partir de um capitel em forma de coxim.
Megarón da rainha, Palácio de Minos, Cnossos, Creta, c. 1700-1300 a.C.
(http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Armon_Knossos_P1060073.JPG)
O seu aspecto exterior não tinha a
imponência dos palácios assírios e persas, como o de Sargão II ou o de Dario e
Xerxes; as divisões eram pequenas com tectos baixos, mas apesar disso, ricamente
decoradas.
A Arte da Antiguidade: Arte Egeia (Arte Cicládica, Arte Minóica e Arte Micénica)
A Arte
Egeia está associada às civilizações que floresceram no Mar Egeu (entre a Grécia e a Turquia),
durante o terceiro e
segundo milênio a.C., antes de a civilização grega, propriamente dita, se
ter desenvolvido. Dentro da arte egeia, podemos distinguir três civilizações estreitamente ligadas e contudo
diferentes: a das Cíclades,
um grupo de pequenas ilhas dispersas (Arte Cicládica); a de Creta (Arte Minóica); e a do
território da Grécia continental, Heládica (Arte Micénica). Este conjunto
de civilizações independentes formam a civilização
egeia, como hoje a conhecemos.
Existem vestígios de ocupação humana em
todo o Egeu que remontam ao paleolítico, apesar de os aglomerados habitacionais
se terem disseminado e crescido principalmente a partir do Neolítico.
A arte egeia é dividida em três fases: Antiga (c. 3000-2000 a .C.), que
corresponde aproximadamente ao período pré-dinástico e ao Império Antigo no
Egipto, e às culturas sumérias e acadianas na Mesopotâmia; Média (c. 2000-1600 a .C.),
contemporânea do Império Médio no Egipto e da ascensão da Babilônia na
Mesopotâmia; e Tardia (c. 1600-1100 a .C.) que
corresponde ao Segundo Período Intermediário e início do Império Novo no Egito
e a subida ao poder dos Assírios na Mesopotâmia.
ARTE MINÓICA
Segundo o Dicionário Oxford de Arte, Arte Minóica é o termo aplicado à arte
da antiga Creta, em particular àquela produzida entre c. 2500 e c. 1100 a .C. A designação foi
cunhada em 1894 pelo arqueólogo britânico Sir Arthur Evans, que, de 1898 a 1935, coordenou
extensivas escavações em Creta, principalmente em Cnosso, onde descobriu um palácio real que recebeu o nome de Palácio de Minos (donde o termo
"minóico), legendário soberano da ilha. A civilização minóica é misteriosa
em diversos aspectos (os escritos minóicos não foram decifrados), mas deve ter
atingido um alto grau de estabilidade e sofisticação, pois o Palácio de Cnosso é imenso e
totalmente desprovido de fortificações. Afora a arquitetura, a arte minóica sobrevive em esculturas, peças de cerâmica e pinturas murais, nas quais muitas
vezes são representadas vívidas imagens de animais, sobretudo do touro, que
tinha significado ritual (a melhor coleção é a do Museu Arqueológico de
Heráklion, Creta). Acredita-se que a civilização minóica tenha sido destruída
em parte por terremotos e, em parte por invasões, e por volta de 1100 a .C. sua arte já fora
absorvida pela tradição artística continental.
O principal florescimento da
arte minóica (que deveu o seu nome ao lendário rei Minos) ocorreu em cerca de 2000 a .C. quando as civilizações urbanas de Creta construíram grandiosos palácios em Cnossos, Festos e Mallia. Estes
palácios foram a principal atividade
artística minóica, que conjugavam arquitetura e pintura,
e eram o símbolo da vida política, religiosa e cultural da civilização minóica.
Um dos poucos exemplos que
sobreviveram até aos nossos dias é o de Cnossos, o Palácio
de Minos, que foi cuidadosamente explorado e em
parte reconstruído.
O palácio era composto por pátios, salões, oficinas,
armazéns (que albergavam jarros de barro que continham provisões), e talvez
áreas residenciais, interligadas por corredores, escadarias e pórticos.
Os
espaços interiores eram iluminados e ventilados por poços de luz frequentes. O
palácio possuía ainda um sistema de canos de esgoto em barro. As
paredes tinham estrutura em madeira e eram preenchidas com alvenaria de
cascalho ou com tijolos de adobe.
As colunas, feitas, frequentemente,
de madeira com base em pedra, sustentavam os pórticos. A sua forma era
invulgar: possuía um fuste que adelgaçava em direção ao chão a
partir de um capitel em forma de coxim.
O seu aspecto exterior não tinha a
imponência dos palácios assírios e persas, como o de Sargão II ou o de Dario e
Xerxes; as divisões eram pequenas com tectos baixos, mas apesar disso, ricamente
decoradas.